Este é o lançe que deu o primeiro cartão amarelo a Deco. A jogada tem inicio numa alegada falta de fair-play dos jogadores holandeses. Mais uma vez a questão utopica do fair-play é motivo de conversas e discussões e por isso vos peço a vossa opinião: terá o árbitro agido de forma correcta? deco teve o comportamento de um dos melhores jogadores do mundo?
Deixa a tua opinião
quarta-feira, junho 28, 2006
Isto é um golaço!!! O autor é Nuno Sousa, e foi apenas um dos 20 golos marcados na época transacta ao serviço do Gondomar Sport Club. Considerado o melhor marcador da 2ª Liga empatado com Cássio. Infelizmente Nuno Sousa, em final de contrato, não assinou pelo GSC o que trará a possibilidade de o ver-mos quem sabe na 1ª Liga.
Publicada por à(s) 00:36 0 comentários
sexta-feira, junho 23, 2006
Mais um post e desta vez o mais técnico e especifico até à data. Não sendo eu um especialista na componente médica e terapeutica do desporto, apresento parte do resultado de uma pesquisa realizada. Esta é uma área que me desperta bastante interesse daí o motivo da realização da pesquisa. Não publico o documento na sua totalidade, por razões que considero óbvias e que se prendem com a possibilidade de plágio.
"Tu conheces, Senhor, o quão santas, inocentes e puras de toda fraude, injustiça e ladroagem, são estas mãos que elevo a ti; quão justos, limpos e isentos de mentira, os lábios com os quais imploro a tua misericórdia..."
(Pelágio, 350-425)
Tennis Elbow ou em português, “cotovelo de tenista”, é o termo popularmente usado para uma lesão que afecta uma grande parte da população mundial. Uma lesão inflamatória a nível dos membros superiores e já identificada há mais de 100 anos. “Tennis Elbow” é então uma inflamação dos tendões de alguns músculos responsáveis pela extensão do punho e dedos. Este processo tem como “epicentro” a região lateral do cotovelo (epicondilo), dai o termo médico, Epicondilite Lateral.
Os mais recentes estudos, ainda sujeitos a aprovação, mostram que a Epicondilite Lateral é um processo degenerativo em vez de inflamatório.
Os músculos envolvidos na grande maioria dos casos desta lesão são:
- Músculo Curto Radial;
- Músculo Extensor Comum dos Dedos.
O cotovelo de tenista resulta de esforços intensos e repetitivos do antebraço e cotovelo, que levam a micro traumatismo do antebraço pela sobrecarga de trabalho. Em situações normais, o organismo recupera naturalmente. No entanto, quando não é respeitado o tempo necessário para o processo de recuperação, as lesões sobrepõem-se, agravando-se o processo inicial.
O cotovelo de tenista é então uma L.E.R (Lesão por Esforços Repetitivos)
Onde se localiza
Podemos afirmar que a Epicondilite Lateral é uma lesão que atinge todo o membro superior, uma vez que se inicia no braço e prolonga-se para o antebraço e mão. Tem origem na parte superior nos tendões dos músculos que acima referi que se inserem no epicondilo do úmero
Com o avançar da lesão, esta estende-se por todo o músculo extensor radial do carpo e dos dedos, atingindo os tendões inferiores a estes.
A figura ao lado mostra o “epicentro” de toda a lesão, o epicôndilo do úmero.
Com o passar do tempo e o evoluir da lesão, esta alastra-se por todo o antebraço como mostra a figura abaixo.
Quais os sintomas
O aparecimento da dor pode ser repentino ou gradual, em que o jogador começa por sentir uma ligeira impressão dolorosa na face externa do cotovelo. As dores por vezes são fracas e crónicas outras vezes agudas e fortes o que faz com que na maioria das vezes os pacientes não consigam detectar com precisão o local exacto da dor. Com o evolui da lesão esta irradia-se para o antebraço, causando dores nas faces posterior e lateral, como é possível ver na figura abaixo.
Pode haver sensação de perda de força de preensão da mão. Em certos casos, a dor é tão intensa que impossibilita totalmente o uso do braço para tarefas quotidianas como pegar em objectos ou mesmo escovar os dentes.
Para além das dores localizadas, o tenista sente também dores quando realiza movimentos de:
- Extensão do punho;
- Supinação do antebraço;
- Pronação do antebraço.
Segundo Vezzani (2001), a dor depois de irradiada para o antebraço e punho apresenta 3 graus diferentes:
Grau I – dor no inicio do jogo que passa com o aquecimento;
Grau II – dor durante o jogo e diminuição da força que impede o movimento correcto;
Grau III – Impossibilidade de jogar e dor em actividades simples como um aperto de mão, lavar dentes, abrir portas, etc.
Possiveis causas
Devido à flexão dorsal do punho, realizado pelo movimento técnico Backhand (esquerda), este traduz-se no principal caucionados de micro traumatismos repetitivos no cotovelo. A força da raquete ao bater na bola pode lesar os tendões no momento em que eles rodam sobre a extremidade do cotovelo. É durante este movimento em que normalmente aparecem os primeiros sinais da dor.
Segundo Vezzani (2001), os principais factores que predispõem o atleta a esta lesão são:
- Fraca musculatura do ombro, obrigando o atleta a um movimento de compressão do punho para bater na bola;
- Uso de material inadequado (tamanho da raquete, tamanho do “grip”, cordas da raquete, etc.)
- Erros biomecânicos do gesto desportivo.
Vemos na figura ao lado a excelente musculatura dos membros superiores desenvolvida por Serena Willians.
Para além destes acho que é deveras importante debruçarmo-nos sobre os dados estatísticos que a seguir apresento.
DADOS ESTATISTICOS RELATIVOS A UMA PARTIDA DE TÉNIS | ||||
(Tempos e cargas médias) | Serviços | “Direitas” | “Esquerdas” | Voleis |
Velocidade da bola (km/h) | 180 – 80 | 100 | 80 | |
Velocidade da raquete (km/h) | 130 – 115 | 80 – 50 | 65 – 40 | 0 – 72 |
Força da bola no antebraço (kg por impacto) | 15 – 30 | 15 | 25 | 10 – 25 |
INTENSIDADE DE CARGAS MÉDIAS, IMPACTO COM A BOLA (EM KG) | |||
| Serviços/restantes | Golpes de fundo | Golpes em vólei |
1 Por Golpe | 19 – 23 | 20 | 15 |
1 Ponto (3 trocas de bola) | 19 – 22 | 60 | 45 |
1 Jogo (6 pontos) | 120 | 360 | 270 |
1 Set (a 6/4) | 1.200 | 3.600 | 2.700 |
VOLUME TOTAL DE CARGAS MÉDIAS – IMPACTO COM BOLA (em kg) | |||
3 Set (ex.: 6/4; 4/6;6/4) | 3.600 Mín. 4.300 Max | 10.800 | 8.100 |
Todos estes dados são dados em valores médios, uma vez que por exemplo, Andy Roddick de apenas 18 anos, na Taça Davis em 2004, bateu o seu próprio recorde do serviço mais rápido para
Estes dados foram recolhidos em partidas do Circuito ATP – Norte de Espanha, com jogadores classificados entre os 200 e 500 do ranking mundial).
No total, e numa partida realizada a 3 sets, os jogadores sofrem uma carga de cerca de
Ocorrência
A maior ocorrência do Tennis Elbow, verifica-se em grupos de tenistas que se encontram entre os 35 e 50 anos. É sabido que tenistas profissionais apresentam uma menor incidência da lesão quando comparados a tenistas amadores. Um estudo feito com 2633 tenistas mostrou que 31% destes já sofreram de Tennis Elbow. Um outro estudo, mas relativo a tenistas profissionais, mostra que em 38 torneios do Circuito Profissional da América Latina, entre 1994 e 1998, apenas 3% das lesões dos tenistas profissionais eram Tennis Elbow.
Tratamento
Segundo Bang o tratamento divide-se em duas fases:
1. Alivio dos sintomas. Em que é possível a utilização da “brace”, fisioterapia e utilização de medicamentos sob orientação medica;
2. Prevenção de nova lesão. Aqui desenvolve-se um programa que envolve alongamentos e exercícios de fortalecimentos, para além das correcções técnicas.
Algumas destas opiniões de Bang têm sido postas em causa, como por exemplo o uso da “brace” no antebraço, porque enfraquece e vicia a musculatura, para além de “mascarar” a lesão.
Para um diagnostico correcto é recomendável realizar uma avaliação ortopédica, com um especialista, fazer uma ecografia para dimensionar a lesão. Deve-se evitar as infiltrações, porque apesar de aliviar a dor momentaneamente, elas lesionam ainda mais o tendão. E, como já referi, esta não é uma lesão inflamatória mas degenerativa, portanto o uso de infiltrações é questionável.
O tratamento definitivo não é mais do que a tentativa de reorganizar o tendão. Isto é conseguido através de exercícios que promovam a síntese de cologénio. Este reforço deve ser gradativo, e envolver todas as articulações do membro superior e por vezes também as do tronco.
Nesta fase privilegia-se o tratamento doméstico. Pode-se fazer uso da “brace”, mas sempre que sentir que está a entrar em fadiga, pare imediatamente com a actividade, relaxe e alongue. Faça gelo pelo menos 15 minutos por dia e ganhe o hábito de apertar uma bolinha macia várias vezes por dia. Dormir com o braço flexionado provoca dor, devido á diminuição da circulação que a posição proporciona. Deve-se evitar esta posição pois o tendão tem uma cicatriz fibrosa, mesmo depois de assintomático.
Se passados cerca de seis meses após esta primeira fase de tratamento não resultado pode-se recorrer ao tratamento cirúrgico.Tennis Elbow - Será justo?
Uma questão que agora coloco. Será justo denominar-se Tennis Elbow a uma epicondilite lateral? Não, de facto Tennis Elbow não é um termo completamente correcto uma vez que nem toda a gente que desenvolve esta lesão pratica ténis.
Estima-se que aproximadamente entre 10% e 25% da população mundial desenvolva epicondilite lateral, mas apenas cerca de 3% são jogadores de ténis. Movimentos efectuados em algumas profissões como por exemplo, pintar ou martelar são bastantes susceptíveis de criar este tipo de lesão.
Publicada por à(s) 19:23 2 comentários
segunda-feira, junho 19, 2006
Não é, de modo algum, objectivo deste blog a publicação de artigos encontrados na Web. É sim objectivo contribuir para a divulgação e aumento geral da cultura desportiva de todos os interessados.
Deste modo apresento, e uma vez que nos encontrámos em periodo de grande sensibilidade futebolistica, as tácticas mais usadas por algumas seleções de futebol:
Futebol dotado de robustez fisica. Centrada no passe longo do guarda-redes e na finalização dos avançados. Dependendo do vento, a posição do ponta de lança pode variar.
Táctica radical, eficiente e imparável. A bola pode alcançar velocidades altissimas. Futebol directo, reduzido número de passes e de jogadores intervenientes.
Caracterizada desde sempre por uma defesa cerradissima e impenetrável. Joga com "ideias simples" no meio campo, joga para o ponta de lança que procura o penalti.
Nota: não é demais lembrar a sorte que a seleção italiana detém na marcação de penaltis.
Sem comentários!!
Não precisam de ajuda para perder a partida, os próprios médios tratam de o fazer sozinhos.
Táctica espanhola???!?!!? Esqueçam!!!
Estão todos a dormir a "siesta"
O costume!!!
Inventam todas as tácticas possiveis e impossiveis!!!
Nota importante: O ponto vermelho é o árbitro!!!
Publicada por à(s) 18:46 2 comentários