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"a cidade esta deserta, e alguém escreveu o teu nome em toda a parte, nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas, em todo o lado essa parte palavra repetida ao expoente da loucura, ora amarga, ora doce, para nos lembrar que o amor é uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura."

. . . . . . . . . . . Um dia de trabalho . . . . . . . . .

http://www.paris.org/Monuments/Sacre.Coeur/

Esta é a Basílica de Sacré Coeur.

Esta é a Basílica de Sacré Coeur!!! Não, não foi engano. Repeti duas vezes a frase e duas vezes não chega para afigurar as vezes sem conta que esta frase se repetiu dentro da minha cabeça.

Alguma “Wikimation” que é como quem diz, “informação retirada da Wikipedia”…

A Basílica do Sagrado Coração (em francês Basilique du Sacré-Cœur) é um templo da Igreja Católica Romana e um ponto turístico bastante popular em Paris, França.

A basílica está localizada no topo da montanha de Montmartre, o ponto mais alto da cidade.

A ideia de construir um templo dedicado ao Sagrado Coração surgiu depois da guerra Franco-Prussiana (1870), como pagamento da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury de erguer uma igreja caso a França sobrevivesse as investidas do exército alemão. O arquitecto Paul Abadie projectou a basílica depois de vencer um concurso com mais de 77 arquitectos, mas ele morreu em 1884 logo após o início da obra e outros continuaram seu trabalho. O estilo é marcado por influências românicas e bizantinas. Muitos elementos da basílica são baseados em temas nacionais: o pórtico, com três arcos, é adornado por duas estátuas de Santa Joana D'Arc e do Rei São Luís IX; e o sino de dezanove toneladas (um dos mais pesados do mundo), refere-se à anexação de Savoy em 1860.

A construção começou em 1875 e foi concluída em 1914, embora a consagração da basílica tenha ocorrido apenas após o final da Primeira Guerra Mundial.

O Sacré-Cœur está construído em pedra de travertino obtida no Château-Landon (Seine-et-Marne), França. Esta pedra constantemente dispersa cálcio, o que garante a cor branca da basílica mesmo com as chuvas e a poluição.

O mosaico no apse, chamado Cristo em Majestade, é um dos maiores do mundo.

A basílica possui um jardim para meditação, com uma fonte. O topo é aberto aos turistas e reserva uma vista espectacular da cidade de Paris.

Simplesmente fantástico.

Pude igualmente constatar, em algumas outras pesquisas, que a Basílica de Sacre Coeur a Catedral de Notre Dame e o museu do Louvre são monumentos mais visitados do que a própria da Torre Eiffel.

Isto significa que mais de 6 milhões de pessoas de toda a parte do mundo visitam anualmente estes monumentos.

Nunca dei valor ao facto de puder estar ou visitar locais, monumentos, museus, etc … e realmente nem mesmo tendo a oportunidade de estar no próprio local serviu limpar o nevoeiro, o turbilhão de pó que envolvia a capacidade de sentir e perceber…

41 dias depois …. "Esta é a Basílica de Sacré Coeur!!!"

Foi a reacção que tive quando fazia algumas pesquisas sobre Paris e encontrei uma foto da basílica que considero igual a uma outra onde……

……..imagine-se………

.……….eu estou nela.

http://www.tunliweb.no/Bilder_SM/DSCN2043_1024pix.jpg

Foi aqui que a forma de ver e viver se alterou, onde as perspectivas se tridimensionaram, onde um enorme vazio encheu todo o meu corpo e o comentário surgiu….. “Sou “muita” estúpido”.

Acredito (agora) que as rotinas …..rotinam, os hábitos…..habituam, os costumes…..costumam…etc…..etc…..

Quero igualmente acreditar que este é um mal com soluções……

Soluções essas que não consegui encontrar a tempo…... mentira….permitam-me corrigir a última frase, porque de facto a minha cegueira era tal que nem os problemas consegui detectar.

Costumo dizer que na sociedade actual (dentro dos parâmetros socialmente aceites), a personalidade e a própria essência das pessoas é detectada não pela quantidade de erros realizados, nem tão pouco pelos danos provocados por esses mesmo erros, mas sim pela capacidade de reconhecer e corrigir.

Da mesma forma, também nunca me interessei por fotografia ou captura de imagens, mas perante tudo isto…… “Nunca pensei que duas imagens juntas fossem capazes de tanto”

Em jeito de smash ganhador, quero dizer que existem quatro coisas que não voltam atrás: a pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida e o tempo passado. E sobre “tempo” alguns grandes poetas proferiram verdadeiras obras de adoração:

http://pedro-abrunhosa.musicas.mus.br/letras/592/

http://pedro-abrunhosa.musicas.mus.br/letras/654123/

“Quanto mais longe, mais perto de ti” – Pedro Abrunhosa